Leitor acusa posto de combustível de fraudar bomba

Leitor acusa posto de combustível de fraudar bomba

junho 16th, 2012 ·

O promotor de eventos Barry Charles acusa o Posto da Nave de fraudar a bomba de combustível. Ele abasteceu sua caminhonete na manhã desta sexta-feira. “Pedi para encher o tanque, que tem capacidade de 82 litros. A bomba marcou 99 litros”. Barry pediu para o frentista encher uma garrafa de dois litros de combustível. “O rapaz tentou entrar no escritório e eu fui atrás, para evitar que ele acionasse algum comando para mudar o sistema da bomba”. Ele diz que viu no Fantástico uma reportagem mostrando exatamente isso: um esquema de fraude acionado por controle remoto.



 Barry chamou a Polícia Militar, registrou boletim de ocorrência e pediu que o frentista enchesse a garrafa de dois litros na frente dos policiais. “A bomba marcou 2,2 litros”, diz. Barry vai ao Ministério Público na segunda-feira com o boletim de ocorrência e a nota fiscal para formalizar a denúncia. “Nunca mais volto nesse posto, se fraudam a bomba, imagina a gasolina”.


O blog ligou para dois telefones do posto, mas o sinal era de que os números não existem. O dono do Posto Central também é proprietário do Posto da Nave, perto da concha acústica.
O dono de um posto de combustível de Varginha, que não quis se identificar, disse ao blog que essa prática não acontece apenas neste posto. “É mais comum do que a gente imagina. Notadamente nos postos que praticam os preços mais baixos”, afirmou.



Atualizado às 10h30 (16/6) – O blog conseguiu falar com o dono do posto, Joaquim Fernando de Brito. Ele informou que o consumidor está no direito dele e afirmou que o Inmetro fez a aferição das bombas e constatou que não há problemas. “Os técnicos do Inmetro vieram e viram que não tem nada de errado. Até onde eu sei, tanque de carro não é aferido pelo Inmetro e pode dar uma diferença de 10% a 15%”. Fernando se colocou à disposição do blog para apresentar, na segunda-feira (18) os relatórios do Inmetro.